E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para substância da alma. Tudo em mim é tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma. Um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dostoiévski

"Naquele tempo vivia eu tão envolvido comigo mesmo que não percebia o que acontecia à minha volta"
(Fiódor Dostoiévski - Recordações da Casa dos Mortos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário